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Quando a Tristeza Bate à Porta: Aceitando a Imperfeição

  • Foto do escritor: Priscila Marinho
    Priscila Marinho
  • 10 de mar.
  • 2 min de leitura

acervo pessoal
acervo pessoal

Hoje, decidi abrir meu coração com vocês. Eu sei que esse blog foi criado para incentivar e ajudar vocês a atingirem uma vida plena, estoica e cheia de autoconhecimento, mas hoje, confesso que estou longe de conseguir aplicar qualquer uma dessas coisas na minha vida.


Tem dias em que me vejo sendo engolida pela ansiedade e pela depressão. Nem sempre sei de onde isso vem, mas sei que chega de forma avassaladora, como uma rajada de vento capaz de me derrubar no chão. E, nesse momento, me sinto pequena, angustiada e até culpada.


Lidar com a depressão não é fácil. Quando estamos em tratamento, conseguimos controlar e viver o melhor possível na maioria dos dias. Mas, sempre há aquele dia... aquele dia em que nossas forças são drenadas por algo ou alguém, e, de repente, nos vemos sem energia até para cuidar de nós mesmos. E é aí que surge o desejo de apenas ficar ali, encolhida no chão, sem forças para lutar.



E então, é nesse momento que me pergunto: 'É assim que quero viver a minha vida? Desperdiçar momentos que nunca mais irão voltar?' E a resposta vem: 'Não, não é assim que quero viver. Mas hoje está sendo mais forte do que eu.'

E então, me lembro de que eu tenho o conhecimento. Sei o que deve ser feito. E, mesmo assim, encontro a resposta: 'Eu sei, mas hoje, só hoje, eu só queria ficar aqui.'


E aí, então, surge uma compreensão: sentir é humano. Eu sou humana! Sentir tristeza, fraqueza, desânimo — tudo isso faz parte da nossa experiência, da nossa sobrevivência. Uma vida 100% otimista e cheia de realizações não existe, e quem tenta viver nesse conto de fadas também está se desconectando da sua essência. Não precisamos ser 8 ou 80. O equilíbrio é o que nos mantém sãos.


Então, quando a tristeza, a angústia ou a sensação de fracasso baterem à porta, se permita sentir. Mas, ao mesmo tempo, coloque um 'prazo' para isso. Pense: 'Hoje estou triste e sem forças, mas amanhã será um novo dia.' Não se prenda ao sofrimento por mais tempo do que o necessário.


Lembre-se: temos apenas uma vida. Uma única vida, e, se formos otimistas, teremos cerca de 70 ou 80 anos para vivê-la — um tempo muito curto diante da vastidão da vida. Então, por mais difícil que seja, tente não permanecer nesse estado por muito tempo. Busque ajuda se necessário. Não permita que a ansiedade ou a depressão dominem você.


Todos nós temos um lugar e uma missão no mundo, todos somos importantes. E merecemos viver com plenitude, por mais que a jornada tenha altos e baixos. Acredite nisso e busque isso com dedicação. Você nunca se arrependerá de fazer isso por si mesmo. Com Carinho e Amor, Pri

 
 
 

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